Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

POESIA CENSURADA


POESIA CENSURADA

Minha poesia é censurada
Cortada
Queimada
Pelo fogo que queima a terra

Minha poesia é um abismo
No meio do vale de páginas mortas
Que querem me moldar
Que querem me calar

Minha poesia é sentido sem sentido
Um grito que ecoa no canto torto
Da ansiedade
Da vontade de escrever
Mesmo que não queiram ler

Minha poesia é minha ferida
Bendita
Ou maldita
Apenas minha ferida

9 comentários:

  1. Nossa! Que tudo!!! Amei sua poesia!!!

    ResponderExcluir
  2. Tuas poesias, é fogo de tua alma que arde sem doer.
    Poesia de poeta que deveras soltas a senha do que sente sem saber.
    Poesia é verso sentido, ardor, amor contido.
    Poesia meu amigo, é voo da alma que faz leituras saltadas nesse universo bendito.

    Lindo, lindo!!!

    Parabéns!

    Bjs

    Livinha

    ResponderExcluir
  3. Nossa... "minha poesia é minha ferida"...
    Que profundo, cara... adorei!

    ;*

    Álly

    ResponderExcluir
  4. Sua poesia nao se limita!
    Sua poesia grita de tanta sensibilidade!
    Sua poesia, de tao linda é sensurada!
    É belíssima!
    É perfeita!

    Beijos querido!

    ResponderExcluir
  5. Adoro sua poesia, ela é feita com
    a alma, com os sentimentos e por isso não se queima, não se prende, não se limita..
    Parabéns!

    Beijos.

    Marion

    ResponderExcluir
  6. É isso tudo Arnoldo!
    Nossa poesia é nossa ferida, por vezes disfarçada de alegria e de sorrisos.
    Gostei muito.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  7. Voltei, para dizer que tem selinho no ternuras
    abraços mil

    ResponderExcluir
  8. Lindo poema,com certeza nossa poesia diz tudo, não importa o que importa e expor em versos, o que sentimos, lindo.
    beijos carinhosos.

    ResponderExcluir