A
fruteira estava em cima da mesa
Mas
estava vazia
O barro
que sujava suas pequenas mãos
Era tudo
que tinha
Pelo
pequeno vão da janela
Dava pra
ver
A cerca
de arame farpado
Que
enfeitava o solo seco
As
árvores tinham apenas galhos
Secos e
mortos
O céu era
tão azul
Que
queimava os olhos
E a
fruteira ficava ali
Sempre
ali
Sem saber
quando as frutas
Iriam vir
Arnoldo
Pimentel
Amigo (a) leitor (a), seja sempre bem vindo (a), se puder
leia os contos da solidão, de minha autoria, links abaixo, desde já agradeço,
muito obrigado mesmo.
GDÁNSK
A QUITANDA
A PARTIDA