Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

FRUTAS SECAS


Toda vez que olho pela janela
Só vejo nuvens escuras no céu
Casas descoloridas
Paisagem cinza

As pontes estão partidas
Sobre o leito do rio
E a relva molhada está sem vida
Na solidão do vazio

As horas descrevem palavras lentas
Enquanto as folhas são sopradas pelo vento
Partindo presas ao mesmo lugar

A noite só ira cair depois que o sol
Se esconder atrás do morro verde oliva
Onde brotam frutas secas sem pomar 

Arnoldo Pimentel

 
Estou sendo entrevistado no blog da Anne Lieri, se puder faça uma visita e conheça um pouco do meu trabalho, desde já lhe agradeço, link abaixo

5 comentários:

  1. Meu amigo

    Lindo e profundo poema como sempre.
    Adorei conhecer mais um pouco de si...muito boa a entrevista.

    Um beijinho
    Sonhadora

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  2. Ola poeta!

    Hoje passei lá no recanto para apreciar a entrevista!
    Ficou incrível!Deixei minha participação no comentário!

    Aplausos pelo seu lindo trabalho!

    Beijos!

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  3. Como pode tocar assim a minha alma com tal doçura Arnold..

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