Minha poesia se desencantou
Como o mamão maduro que caiu
No chão molhado pela chuva ácida
Maduro
E sem futuro
Minha poesia não é mais encanto
É o pranto
Que foi iluminado na paisagem sem lados
Sem o azul céu
Sem gotas de mel
Minha poesia voltou para o gueto
Onde viu os pombos desalinhados
Procurando caminhar descalços
Sem saber escrever um soneto
Minha poesia morreu
No meio da vastidão sem palco
Sem campo para pousar
Sem corda para se enforcar
Arnoldo Pimentel
Quer uma dica de uma leitura ótima e diferente do que costuma ler?
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http://chicletesalgado.blogspot.com
Olá Arnoldo! Gostei desta descrição da poesia,
ResponderExcluircom saudosas metáforas!
Gostei do jogo das palavras também!
Obrigada pelas palavras carinhosas que deixaste em meu blog!
Grande abraço cheio de carinho! Tenha uma ótima 5ºF!
Aline Santos, autora do blog 'Epífises de uma Pérola'
Muito legal, mas tua poesia não se desencanta, está sempre linda!abraços,chica
ResponderExcluirUm poema desencantado mas muito belo que não me convenceu que a sua poesia morreu!
ResponderExcluirbeijinhos
Amigo que poema lindo, sua poesia ta mais viva que nunca...bjus tere.
ResponderExcluirOi Arnoldo!
ResponderExcluirBelo poema, esse tom derrotista que nos deixa o gostinho de que "Fenix" ressurgira' ainda mais bela!!!
Parabens
Gracias pela sugestao do "chiclete salgado"...muito bom!!!
ResponderExcluiré assim mesmo a poesia, amigo arnoldo, nunca escolhe o fruto e muito menos a estação...
ResponderExcluirabraço!
Boa tarde, Arnoldo. Linda poesia, que no fim de tudo ela reviverá com uma força bem mais intensa, e com a alma renovada!
ResponderExcluirTenha um fim de semana abençoado e feliz!
Um beijo na alma!
As vezes a inspiração dá uma voltinha, nos sentimos como sozinhos desse mundo poetar, mas até nesses dias as palavras não perdem seu sabor, mesmo pra relatar algum desamor. Poeta é poeta em todo o tempo, em todo momento mesmo sem criar, apenas por linhas traçar. bjim.
ResponderExcluirSua poesia toca fundo..."Livre e nua".
ResponderExcluirOlá meu caro,
ResponderExcluirlindo poema, profundo e triste. As poesias não morrem, se concretizam na alma dos leitores.
Abraços e boa semana
A poesia morre para se tornar encantada. Um encanto sua poesia.
ResponderExcluirAbraços.
Boa noite!
ResponderExcluiras vezes se faz necessário
matar alguns"EU"para dar vida
a um novo eu e pro seguirmos essa nossa caminhada!
belo!
Olá Arnoldo, pode até ser poesia sem lados, mas é emocionante de ler!
ResponderExcluirParabéns, lindo texto.
Sua poesia não morreu ela esta aqui se eternizando em nossa alma pela escrita.....
ResponderExcluirBeijos
... mas novamente amanhece.
ResponderExcluirPara o poeta, assim como você, há sempre um novo dia a ser sonhado, seja ensolarado ou nublado; sob ou sobre qualquer adversidades, a máquina de pensar está sempre em movimento; sempre a espreita.
Abraços, poeta.
... mas novamente amanhece.
ResponderExcluirPara o poeta, assim como você, há sempre um novo dia a ser sonhado, seja ensolarado ou nublado; sob ou sobre qualquer adversidades, a máquina de pensar está sempre em movimento; sempre a espreita.
Abraços, poeta.
Meu querido amigo
ResponderExcluirUm poema IMENSO, um grito de revolta.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Ah.....a poesia nunca morre..
ResponderExcluirA dor as vezes nos faz renascer para algo muito melhor...
Ou a dor..ou o amor...
Um beijo...parabéns poeta!!
Arnoldo,poesia que emociona e quantas vezes não queremos dizer isso de nossas poesias?Vc escreveu com maestria o sentimento do poeta!bjs,
ResponderExcluirArnoldo, a sua poesia pulsa em cada palavra que escreve.
ResponderExcluirAdoro lê-lo!
beijos
cvb
Que belíssimo poema amigo Arnoldo, parabéns !
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