Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

CÉU AZUL


CÉU AZUL

A cidade é a mesma
A cachoeira a mesma
Desfigurada por mãos inocentes
Cortadas e ausentes

Olhares esquecidos
Despidos
Desiludidos
Pelo fim da puberdade

Céu azul
Mergulho lívido e fundo
Em busca do tesouro perdido
Com o fim da idade

Carícia trêmula
Na carne ansiosa
Por toques dos ventos
Da saudade.

5 comentários:

  1. Saudades da juventude, de quando tudo parecia inocente e puro, lindo poema amigo. Bom dia, boa semana e beijos.

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  2. Um mergulho na memória em busca do fulgor dos dias dourados, mas apenas se vislumbra o sereno azul do céu...

    Abraço

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  3. Cada idade tem a sua beleza
    Tudo se transforma, e a novidade, a surpresa são bens sem medida, que quando sabemos valorizar, sempre lhes encontramos encantos que nunca haviamos pensado.
    Beijos, Amigo.

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  4. :):):):)___:---:__
    :_-______-_:
    o o

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