Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

TEMPESTADE

TEMPESTADE

Tem horas que lembro
Da tempestade
Do meu corpo
Trêmulo
Na noite da minha cidade
Das vozes que vinham
Das paredes
Que escureciam meu quarto
Dos ventos que arrancavam
Meu telhado
Das ruas isoladas
No meu coração
Dos beijos que não vinham mais
Da janela aberta
Que ficou embaçada
Sem alegria
Sem nada
Do silêncio que machucava
Amargava
Do deserto sendo atingido
Pelo trovão
Do céu vazio
Como minha imensidão
Da neve fria
Que nascia da solidão
Mesmo assim não me sentia
Ilhado
Ou desolado
Pois no fundo eu sabia
Que você sempre estaria
Ao meu lado

8 comentários:

  1. Lindo poema, quando o amor é verdadeiro, a busca acaba, nada mais interessa..
    E nenhuma tempestade é capaz de derrubar esse sentimento, nem a distância e nem o tempo..
    Ele fica ali, quieto esperando a hora certa para RECOMEÇAR..
    Parabéns Arnoldo pelo belo trabalho e a imagem é linda.

    Um abraço.

    Marion

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  2. Maravilhoso poema, Arnoldo, maravilhoso.
    Beijo.

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  3. Linda e muito inspirada tua tempestade por aqui! abraços,chica

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  4. Ola Arnoldo,
    Obrigada pela visita em meu blog.
    Vim conhecer seu espaço e gostei.
    ficarei por aqui.
    Bjs

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  5. Olá Arnoldo
    Tempestade Maravilhosa!!!!!
    Em palavras e em foto.
    Um abraço de muita amizade

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  6. Arnoldo,

    a esta hora não poderia de ser o momento maior.

    bj

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  7. Olá Arnoldo!

    Lindo poema. Parabéns! É ótimo ter um porto seguro nos momentos dificeis.
    Obrigado pela visita no Expressão da Alma! Volte sempre!

    Abraço,

    Thiago

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  8. Lindo e cheio de ritmo, amei!!!

    Um beijo

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