Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ANJO CINZENTO (TRILOGIA DO BAR)


ANJO CINZENTO

Talvez a noite não seja estrelada
Não tenha um céu cinzento
Mas tenha um licor na mesa do bar
Para que aqueça um pouco o relento

Os olhos já não sabem dos anjos
Não medem pontes
Não querem se esconder da chuva
Ainda sonham com a fada escondida na fonte

Talvez o bar seja apenas outro lar
Onde possa esconder a tristeza
Até a saudade passar

Talvez a vida esteja mesmo na mesa do bar
Nos olhos que já não querem sonhar
No coração que já não pode amar


6 comentários:

  1. Simplesmente Lindo! Poeta parece que vejo o bar a mesa o copo...um olhar triste vagando ao nada...Parabéns fez-me viajar...
    Abraço carinhoso e um ótimo feriado

    Preciosa Maria

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  2. Talvez a noite seja de lua cheia
    E o céu enfeitado com inúmeras estrelas
    E o licor na mesa do bar
    Terá um sabor especial
    O sabor da esperança
    O sabor do amor.

    Olá, meu amigo, desculpe a minha ousadia, invadi o teu triste e lindo poema pra te deixar um pouco mais de alegria.

    Um abraço afetuoso.

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  3. Triste e muito lindo.Quando a desesperança chega...abraços,chica, lindo dia!

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  4. Lindo, porém triste. Noite apagada que combina com solidão e desânimo. Nossa que profundo!

    Bjos amigo!
    Nina

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  5. Há momentos em que tudo se acinzenta, mas a deusa-mudança logo providencia novos fatos que produzam estrelas no coração. Grande abraço.

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  6. Olá Arnoldo!!

    Bom, sou suspeito com comparações da vida com a mesa de bar, tanto o sou que meu blog é inspirado nesta relação que muito prezo.

    Mas foi excelente "Talvez a vida esteja mesmo na mesa do bar
    Nos olhos que já não querem sonhar
    No coração que já não pode amar"...triste, mas bom!!

    Abraço....

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