Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

domingo, 5 de setembro de 2010

AINDA CHOVE NO MEU CORPO


AINDA CHOVE NO MEU CORPO

Ainda chove no meu corpo
Ainda sinto seus beijos
Ainda sinto seus carinhos
Ainda estou sozinho

Ainda chove no telhado
E seu aroma está no quarto
Sua pele é macia
Mas minha cama está vazia

Ainda ouço nossa canção
Você dedilhando o violão
E eu adormecendo na solidão

Ainda chove em meus desejos
Ainda sinto o frescor dos seus seios
Mas tenho apenas meus anseios

Ainda chove na minha noite
Sem você para me amar
Sem seus olhos para eu olhar

4 comentários:

  1. Lindo e terno poema.

    Apresente meu blog (ainda mal feitinho, rs) para seus amigos, pois eles, infelizmente, não conhecem meu trabalho.

    Um abraço.

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  2. Muito profundo, realmente você arrazou nesse poema. Como a nossa amiga Silviah Carvalho disse: Muito lindo, sonoro e forte. Ela tem toda a razão. Parabéns!

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  3. Muito obrigada pela visita e volta sempre :D

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