Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

sábado, 13 de março de 2010

CRISÂNTEMOS



CRISÂNTEMOS

Não adianta esconder
Não adianta se esconder
Tentar deixar de viver

Não adianta ver o crepúsculo
Do buraco oco do quarto
E tentar esquecer

Não adianta colher crisântemos
Se não tiver para quem oferecer
Para quem valha a pena viver

Não adianta sussurrar
Que tentará deixar de amar
Se já sabe que não conseguirá

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