Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

domingo, 22 de julho de 2012

COR DO GIRASSOL


 Já vi flores espalhadas sobre vidros
Escondendo os vidros
Já me cortei em flores
E em vidros

Os cantos das ruas escondem as luas
Já me escondi nas ruas
No beco do teatro
Em noite sem lua

No palco do meu teatro
Que ficou muito tempo de portas fechadas
Para os olhares das ruas

Até procurar no céu a cor do girassol
E sentir a chuva molhar os galhos soltos
Que ainda estavam vivos

Arnoldo Pimentel

Visite a Folha Cultural Pataxó e leia o texto “Sala de Aula” de Cristiano Marcell
A Folha Cultural Pataxó é um zine e blog onde a prioridade é a Cultura e a Educação, onde também pode-se ler ótimos poemas. Se puder leia e comente o texto do Cristiano, sua opinião é muito importante pra nós. Link abaixo:


12 comentários:

  1. a leveza deste teu cantinho encanta..
    beijos perfumados..

    ResponderExcluir
  2. Meu querido amigo

    Como sempre é um gosto ler-te, escreves e descreves tantas almas.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

    ResponderExcluir
  3. OI ARNOLDO!
    ASSIM COMO HÁ FLORES QUE CORTAM, TAMBÉM HÁ VIDROS COM ESPINHOS,MAS, NO DECORRER DA VIDA VAMOS APRENDENDO A LIDAR COM TUDO ISSO.
    ABRÇS

    zilanicelia.blogspot.com.br/
    Click AQUI

    ResponderExcluir
  4. Aprendemos a lidar com os cortes da caminhada.
    Lindo poema. Sorrisos!

    ResponderExcluir
  5. Adoro girassol e nessa poesia ficou encantador!Bjs e meu carinho,

    ResponderExcluir
  6. Bom dia meu amigo!

    As flores são dádivas que nos fazem pensar e escrever coisas lindas.
    Lindo seu poema,como tudo o que escreves.
    Grande abraço
    se cuida

    ResponderExcluir
  7. Ola prezado amigo
    Hoje é apenas para agradecer a sua presença no meu recanto.
    Muito obrigada!
    Um lindo dia para voce.
    abraço fraterno
    Maria Alice

    ResponderExcluir
  8. Adorei ler Cor do girassol, lembra o crepúsculo. Belo poema! Beijos.

    ResponderExcluir
  9. "Até procurar no céu a cor do girassol
    e sentir a chuva molhar os galhos soltos
    que ainda estavam vivos"...

    Gosto de sua forma de dizer e faz muito tempo
    que o encontrei um dia...

    Depois foi a vida
    o desaparecer da imagem
    e talvez o esquecimento...

    Agora estou presente e agradeço sua presença amiga.

    Maria Luísa

    ResponderExcluir
  10. Encantada, é como fico sempre que o leio. Muito bonito Arnoldo.

    Beijos
    cvb

    ResponderExcluir
  11. Parabéns pelo belo soneto Arnoldo, a ti, uma semana cheia de encantos!

    ResponderExcluir