Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

quinta-feira, 15 de março de 2012

OCASO DE UMA VIDA

A garrafa ficou vazia
Sobre a mesa do bar
Não tem nada na vida
Não aprendeu a amar

Está sem cores
Perdeu seus pudores
Enquanto tentava ajeitar a gravata
Apenas para se enfeitar

As ruas estão cambaleando à sua frente
Esqueceu os dormentes
Que usaria para poder se deitar

Seu sol não vai nascer
Seu corpo esgotado vai estremecer
Enfim, vai cair e não mais viver


 
Amigo(a) leitor(a) se tiver um tempinho leia a “Trilogia da Casinha Branca”, são três pequenos contos de minha autoria, todos inspirados numa casinha branca com portas e janelas verdes, os links abaixo, deixe seu comentário, é muito importante pra mim,assim como é importante sua visita e sua amizade.Obrigado.

10 comentários:

  1. Esta é a realidade de muitos, caro amigo. Chegam em casa porque o corpo sabe sozinho o caminho de volta, porque a alma, esta já foi entregue...

    Belo poema!

    Abraços

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  2. Embora um poema onde as lágrimas teimam em vir, a beleza se encontra presente em cada verso.

    Um abraço.

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  3. Arnoldo,somplesmente lindo esse soneto!Muitos se entregam a vicios porque não conseguem de fato se amar!Triste, mas verdadeiro!Bjs,

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    Respostas
    1. Lindo e realista....o título está muito bem escolhido!
      beijo

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  4. Bom dia amigo!
    Esta é a realidade de muitos brasileiros beber cair e levantar.
    Grande abraço
    se cuida

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  5. Poema bonito e realista, Arnoldo. Abraços!

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  6. Belo, realista e triste meu amigo, amei beijos Luconi

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  7. Visitando, conhecendo, gostei, parei.

    Vou volto.

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  8. Meu querido amigo

    Um poema triste, como triste é essa realidade.

    Beijinho
    Sonhadora

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  9. Amigo querido!
    Um soneto que retrata uma realidade.
    Parabéns pelo teu talento!
    Agora vou visitar os links sugeridos.
    Beijos, muitos!

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