Não sei porque o litoral é tão aceso e minhas velas são tão apagadas
Queria partir na minha motocicleta pelas neves que entorpecem minha liberdade
E impedem que eu desbrave os interiores da minha vida
Os para-peitos de minhas pontes estão se desfazendo com tempo
Queria que meu sol andino inspirasse o canto do condor que sobrevoa minha terra
Enquanto tenta vislumbrar meus corpos escondidos na solidão desaparecida
E encerrar os dias de devoção à liberdade entre trovas do violão dilacerado
Pela angústia atingida no meio do caminho iniciado na juventude
Estamos sempre procurando os caminhos que devemos seguir
Olhando os arredores e muitas vezes não encontramos as frestas
Que nos levará ao horizonte perdido que abriga nossos sonhos
De uma vida sem desigualdade nas barracas da memória
Já se passaram os anos de acreditar na felicidade entre as neves da cordilheira
Queria ser um “Ghandi” gigante enfrentando o furacão
Queria que minhas armas fossem o meu coração
Para prosseguir minha luta pela intranqüilidade da noite escura
Minhas sombras vão implodir na claridade dos dias sem folia
Sou dia que nasceu nas montanhas geladas e sem alegria
Esperando as horas eternas que chegarão do outro lado do rio da cidade
E farão as vidas naufragarem na solidão que o abismo formou
Queria partir na minha motocicleta pelas neves que entorpecem minha liberdade
E impedem que eu desbrave os interiores da minha vida
Os para-peitos de minhas pontes estão se desfazendo com tempo
Queria que meu sol andino inspirasse o canto do condor que sobrevoa minha terra
Enquanto tenta vislumbrar meus corpos escondidos na solidão desaparecida
E encerrar os dias de devoção à liberdade entre trovas do violão dilacerado
Pela angústia atingida no meio do caminho iniciado na juventude
Estamos sempre procurando os caminhos que devemos seguir
Olhando os arredores e muitas vezes não encontramos as frestas
Que nos levará ao horizonte perdido que abriga nossos sonhos
De uma vida sem desigualdade nas barracas da memória
Já se passaram os anos de acreditar na felicidade entre as neves da cordilheira
Queria ser um “Ghandi” gigante enfrentando o furacão
Queria que minhas armas fossem o meu coração
Para prosseguir minha luta pela intranqüilidade da noite escura
Minhas sombras vão implodir na claridade dos dias sem folia
Sou dia que nasceu nas montanhas geladas e sem alegria
Esperando as horas eternas que chegarão do outro lado do rio da cidade
E farão as vidas naufragarem na solidão que o abismo formou
Amigo há sempre um Guevara para acreditar! Pode até ser Ghandi:)!
ResponderExcluirParabéns pela partilha deste excelente poema.
Abraço
Meu querido amigo
ResponderExcluirNeste novo ano que a esperança seja a claridade dos caminhos.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Gostei muito de seu poema ,
ResponderExcluir"Olhando os arredores e muitas vezes não encontramos as frestas
Que nos levará ao horizonte perdido que abriga nossos sonhos
De uma vida sem desigualdade nas barracas da memória "
Amigo que neste novo encontres a luz no arredores e encontres o caminho para realizar seus sonhos deixados perdidos na memória...
Feliz 2012,
otima semana,
beijos
Arnoldo,que poesia mais linda!Inspirada e cheia de amor a vida e aos homens!Amei!Bjs,
ResponderExcluira estrada, os cabelos ao vento e todos os sonhos no horizonte do olhar.
ResponderExcluire a vida começa e recomeça em cada metro de asfalto galgado.
easy rider.
grande abraço, arnoldo!
Oi Arnoldo,
ResponderExcluirLindo o seu poema. Triste, porém intenso!
Eu também queria que a minha arma fosse o meu coração.
Abraços
Olá Arnoldo! Que lindoo!!!
ResponderExcluir(...)Entre trovas de um violão dislacerado... Nossa quanta naturalidade e beleza, tem teu poema! Me identifico deveras com alguns das tuas inspirações!
=) Vim te visitar e desejar uma ótima noite! Bj
Aline Santos, autora do blog 'Epífises de uma Pérola.'
Dizem que é na tristeza que o poeta encontra sua melhor inspiração. Acho que se aplica aqui. Lindo demais teu poema; Bjos achocolatados
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