Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

SEM ASAS PARA VOAR


Escondo-me embaixo da cama
Ouço a voz que me chama
Tenho medo de levantar
De sorrir
E depois chorar
De aventurar-me
De abrir minhas asas
Tentar voar
E como Ícaro
Derreter
No desconhecido
Seu mar

3 comentários:

  1. olá, pequeno texto incrivelmente senssivel amei, bju tere.

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  2. Boa tarde, Arnoldo. Poesia muita linda, e acredito que aos poucos esse medo natural sumirá.
    Um beijo na alma, e fique na paz!

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  3. como sonha Ícaro

    todos sonham

    muitas vezes deixamos que nossas assas derretam.

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