É só uma sombra sob a árvore
Vazia desde o dia em que partiu
Mas esconde as pedras encabuladas
Que amargam minhas lembranças
É só uma sombra que clareia meu passado
Que aflige os dias inexistentes que virão
Trazendo a saudade que se acumulou no tempo
E que cortará a penumbra da minha gaiola
É só uma sombra que balança perto da varanda
Movida pela velocidade silenciosa do vento
Onde folheio as páginas viradas
Que capotaram no caminho para a felicidade que eu não acreditava
É só uma sombra que se estende por mais um dia que espero minha partida
Partida que me encontrará sentando à sua espera
Sentindo meu olhar perdido nas sobras que ficaram na estrada de areia
Saboreando o chiclete de fruta
Fruta da minha terra
Vazia desde o dia em que partiu
Mas esconde as pedras encabuladas
Que amargam minhas lembranças
É só uma sombra que clareia meu passado
Que aflige os dias inexistentes que virão
Trazendo a saudade que se acumulou no tempo
E que cortará a penumbra da minha gaiola
É só uma sombra que balança perto da varanda
Movida pela velocidade silenciosa do vento
Onde folheio as páginas viradas
Que capotaram no caminho para a felicidade que eu não acreditava
É só uma sombra que se estende por mais um dia que espero minha partida
Partida que me encontrará sentando à sua espera
Sentindo meu olhar perdido nas sobras que ficaram na estrada de areia
Saboreando o chiclete de fruta
Fruta da minha terra
Cada dia que amanhece pode ser de partidas e chegadas, mas é sempre um recomeçar.
ResponderExcluirLindissimo poema.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Olá Querido Arnoldo...
ResponderExcluir"... velocidade silenciosa do vento".. que estes ventos tragam bons recomeços...levando o que é necessário e trazendo fluídicos pontos de luz, a iluminar nossa estrada...lindo teu poema! gostei muito..
Grande beijo no coração e um fim de semana cheinho de paz e luz!
Lecy'ns
Olá Arnoldo:
ResponderExcluirAqui estou a redimir-me da minha ausência (de comentar), pois ler tenho lido!
Mas problemas pessoais tem-me impedido de comentar os blogues que gosto (entre os quais o teu, óbvio)!
Excelente poema (como sempre)e ainda por cima com "sombra"; afinal mais pessoas têm "sombras" sem ser eu:)!
Abraço amigo
Gaiolas, saudades, futuro, passado...eh tudo tao ambiguo e temeroso, mas o certo eh a saudade do "chiclete sabor fruta da minha terra"...rs!
ResponderExcluirUm Abraco desde Austria
FFly
Bom dia, Arnoldo. Andamos sumidos um do blog do outro, mas eu estou com saudade em ler-te, e como sempre poemas tão lindos como este em evidência e os que eu já li.
ResponderExcluirParabéns por esta obra de arte, tão inspirada, pois de fato, tudo são sombras no recomeço da nossa vida, no andar diário, nos pensamentos sempre confusos, dividindo-se até chegar ao ponto de lucidez.
Quero te parabenizar pelo lançamento do seu livro, que seja ele um sucesso.
Um beijo no coração.
Arnoldo:a vida é tudo isso...Pior do que isso, só as recordações de todos os momentos, bons e maus...porque representam o Passado...
ResponderExcluirBeijo de
Lusibero
Arnoldo extremamente belo, a vida é assim, repleta de recordações, saudades, beijos Luconi
ResponderExcluirMeu querido amigo
ResponderExcluirA vida são pequenos momentos que devemos prender nas mãos, porque ela passa tão rápido.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
essa "só sombra" é seguramente a outra face da luz.
ResponderExcluirabraço, arnoldo!
todas as sombras são a outra face da luz.
ResponderExcluirabraço, arnoldo!
lindo e nostágico...bju poeta
ResponderExcluirRecomeçar por vezes é preciso!
ResponderExcluirLindo!
Beijos!