Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

quarta-feira, 22 de junho de 2011

NÃO HÁ SALVAÇÃO DEBAIXO DO SINAL FECHADO


                      NÃO HÁ SALVAÇÃO DEBAIXO DO SINAL FECHADO

Ir olhar o corpo do cara
Que está estirado
Debaixo do sinal fechado
Sendo pisoteado pelos transeuntes
Que atravessam a via
Sem prestar atenção
Na viatura do corpo de bombeiros
Que está estacionando
Com a sirene ligada
Para prestar o socorro tardio

12 comentários:

  1. O cotidiano esmaga!

    Beijinho de quarta-feira, Arnoldo!

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  2. A força destas palavras me estremeceu.
    A vida também se escreve em poesia, mesmo que chocante.
    beijos
    oa.s

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  3. Mundo cão!

    Prefiro quando vc escreve de amor..
    mas não é so de amor que o mundo é feito né Arnoldo?

    Bj

    Ma

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  4. Meu bom escriba e poeta Arnoldo, em poesia ou prosa,não só o azul é tema,assim como o sol, entre pedras e flores, o caminho se esvai!
    Sensiilidade tua,me faz pessoa cada vez melhor e sempre ,é claro,neófito tuo!
    viver é sim,pura magia
    um feriado de paz e textos
    ricardo calmon

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  5. Arnoldo,
    Nada mais impressionante e triste que ver um corpo estendido no chão. Triste mas serve de alerta, Bjkas com carinho!

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  6. Realmente, você faz de um momento um poema. E a vida é feita de bons e maus momentos, principalmente no trânsito, momento tão bem descrito no poema.
    Linda tarde para você! Beijos!

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  7. Como bem disse, o sinal está fechado. Muitas vezes, o corpo estirado procurou por isso, infelizmente. É triste e nos comove. Pensamos nas nossas pessoas queridas.

    Bjs.

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  8. Arnoldo
    Forte!!! De um momento fez um poema que me fez estremecer, mas nossa vida é apenas de momentos.

    Muito obrigado por visitar meu cantinho, eu costumo visitar o seu atravez do blog da chica, embora não tenho deixado rasto.
    Abraço

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  9. triste, mais não deixa de ser a realidade, nua e crua que temos que enfrentar

    beijo

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  10. Ai, doeu meu coração querido poeta... Vou ao próximo poema, quero algo mais feliz. Rsrsrs.
    Parabéns pela realidade no poema.

    Beijocas

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