Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

sábado, 20 de fevereiro de 2010

SONETO DA DESPEDIDA NA JANELA





SONETO DA DESPEDIDA NA JANELA

Só queria te dizer que te amo
Que as noites que passei acordado
Debruçado na janela para ver você
Não foram cenas do último verão

Pensava em olhar seus cabelos através das árvores
Sentir seu rosto no perfume da brisa
Acariciar seu corpo com meu pensamento
Ter seu amor pelo menos naqueles momentos

Sempre imaginei seus passos tímidos na calçada
Como se fossem asas que acariciam o girassol na puberdade
Como se fossem estrelas iluminando nossa cidade

Sonho com você seduzindo a margem do rio
Como o colibri seduz a paisagem
Pintando em seus olhos a minha miragem

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