Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

domingo, 5 de agosto de 2012

AS CINZAS AINDA SENTEM SEDE


Não sei qual é a fome que eu tenho
Fome de seguir em frente
E atravessar a morte
Ou só de viver

Não sei se escolho o canto livre
Ou o canto
Eterno

O arco íris tem várias cores
E meus olhos se confundem
Na chuva

O trigo me alimenta
Mas não sei se por poucas horas
Ou se por todo o tempo que virá

Arnoldo Pimentel 

9 comentários:

  1. BOM DOMINGO PIMENTEL!!!

    BONITO POEMA DE INCERTEZAS!!!
    GOSTEI!!!
    1 BEIJO LÍDIA

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  2. A fome de viver, de realizar e de sentir.
    Tenha uma semana abençoada. Abraços!

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  3. Vivemos reflexos de fomes... paramos e pensamos: qual delas?
    A fome é uma necessidade que busca alimentar as células; também a alma...
    abraços

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  4. Ma-ra-vi-lho-so!!!
    Amigo sou tua fãaaaaaaaaaaaa meeeeeesmo!!! Amei!! Amo ler o que escreve. Já te falei que quando tiver livros disponíveis, me fale no blog ou no meu e-mail pessoal e eu quero adquirir.
    Mil xeros meu amigo!!!

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  5. Meu querido amigo

    Pudesse o poeta amainar os anseios da alma e todas as fomes de querer seriam extintas.
    Como sempre profundo.

    Um beijinho
    Sonhadora

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  6. Se há dúvidas, mas é sem dúvida mais um belo poema bem escrito.
    Parabéns! Beijos
    Feliz dia dos pais!

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  7. "
    Bebida é água,
    comida é pasto,
    a gente tem fome de ??
    . . . a gente não que só comida
    . . .a gente que inteiro e não pela metade"
    Beijos!

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  8. Oi migo, que o alimento venha sempre que vc precisar. Amei o poema, como sempre belo poetar....bjim.

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  9. Amei o poema das fomes que temos.Lindo demais.Abração.

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