Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

VALQUÍRIA





O sangue e a mordaça ainda pintam os tempos
Entre os ponteiros dos relógios
Lacunas vazias
Páginas em branco nas gavetas da vida

Ouvindo o grito que ecoa
Rondando as janelas
Tempos de espera
Saudades que a espera

Pelo assoalho o olor do amor
Tudo pelo amor
Que irá semear o ventre sem pedir licença e com pudor

Para o feto nascer
Com a alma vazia
Para viver suas longas noites em agonia

18 comentários:

  1. Meu querido amigo

    Um poema que fala...o tempo são pequenos momentos que é preciso segurar entre as mãos.

    Deixo um beijinho
    Sonhadora

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  2. Destaque, Para o feto nascer
    Com a alma vazia
    Para viver suas longas noites em agonia.
    triste porém lindo. terê.

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  3. Arnoldo,
    Destaque: para o poema todo, lindo. E, há quanto tempo não ouvia Taiguara!!!Muito bom o seu post! Um super abraço!!!

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  4. maravilha de versos e Taiguara ao fundo..
    perfeito!
    beijos querido..

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  5. Boa tarde,Arnoldo. Que versos fortes esses, dá para sentir bastante emoção!
    Fique com Deus, e uma excelente semana!
    Um abraço!

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  6. O tempo corre e deixa marcas. Aprendemos com este tempo!
    Abraço!

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  7. Hoje estou passando apenas para lhe fazer um convite.
    Estou falando do www.superlinks.blog.br que é um site agregador que vale a pena visitar, pois é mais um espaço no qual você poderá publicar seus links de matérias, pois é um site sério e com critérios bem positivos.
    Espero que goste da dica.
    Um grande abraço

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  8. Olá,

    Lindo poema! Triste e poético!
    Belíssimo!

    Parabéns

    Abraços

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  9. Oi querido poeta,

    Pelo assoalho o odor do amor
    Tudo pelo amor
    Que irá semear o ventre sem pedir licença e com pudor.
    Muito profundo é transcidental...amei..
    bj

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  10. OI querido poeta,

    Tudo começar pelo ato de fazer amor...somos sameados no ventrre sem pedir licença e a vida acontecem em seu mistério profundo...
    bem descrito esse momento milagroso da fecundaçaõ.

    "Pelo assoalho o odor do amor
    Tudo pelo amor
    Que irá semear o ventre sem pedir licença e com pudor"

    bju no teu coração

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  11. Bom dia meu amigo fiel!
    Vc sempre passa no meu cantinho pingando sua presença...e já me disseram que de gao em grão a galinha enche o papo,rsrsrs,sei que estou ficando gordinha com a sua amizade.Só não gostei da sua passagem hj por lá pq vc não deixou dito com que tipo de amizade se indentifica,depois volta lá,ok!
    Ouvir Taiguara...emoção pura...matei saudades...
    Bjsssssssssssssssss

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  12. Perdão poeta por está um poucodistante..O trabalho tem me deixado longe dos amigos queridos.

    Olha volta a meu blog,eu estava canada e era madrugada e deixei erros e meias palavras.


    Beijos e aqui podemos deslizar a cada palavra


    Beijos

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  13. Meu Bom Poeta Arnoldo:

    Belo e intenso,roteiro como se fosse,de um belo curta metragem.
    Aqui venho desculpas solicitar também,por minha ausencia em seu blog,proveniente de uma estadia mais nos estaleiros hospitalares da vida!

    te abraço,escriba ifinito

    viva a vida

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  14. Gosto dessa coisa de vir visitar um blog amigo e me deixar levar com o que leio... è um presente que recebo que eu mesmo me dou...
    Obrigada, hoje lembrei de coisas intensas que já senti nesta vida:

    Tudo pelo amor
    Que irá semear o ventre sem pedir licença e com pudor

    Beijinhos carinhosos!

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  15. Nossa versos fortes e profundos, e Taiguara que sou fanzona, lindo demais,perfeito, obrigada pelo seu carinho em minha casinha, beijos Luconi

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  16. Esta imagem dos helicópteros lembraram-me o filme "Apocalypse Now" com Marlon Brando. Belo poema amigo, parabéns!

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  17. Olá, sabia que o conhecia de algum lugar. Era do Recanto, hoje já não estou mais lá, mas lembrei-me de você. Obrigado por sua visita, suas postagens são ótimas. Um abraço.

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  18. É uma pena ter a alma vazia visto que tantas flores e gente cheia de amor podem nos preencher a vida.

    beijos, Arnoldo!

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