Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

quinta-feira, 8 de julho de 2010

MONALISA



MONALISA

São sonhos furtivos que esqueceu na beira do mar
Assim que deixou de olhar seu azul
Assim que voltou para seu ap de dois quartos
E se deitou de lado

Sonhos dourados que foram levados pela brisa
Menina dourada
Que caminhava no calçadão à beira da praia
Linda como a Monalisa

Com cabelos cacheados acariciados
Pelo vento do seu olhar
Sentindo os dedos da maresia em suas pernas tocar

Beijo sonhado que acabou deitado ao seu lado
No quarto apertado do ap desarrumado
Lembrando sua Monalisa, sonho de uma noite de amor
Que ficará no passado

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