TEMPESTADE
Tem horas que lembro
Da tempestade
Do meu corpo
Trêmulo
Na noite da minha cidade
Das vozes que vinham
Das paredes
Que escureciam meu quarto
Dos ventos que arrancavam
Meu telhado
Das ruas isoladas
No meu coração
Dos beijos que não vinham mais
Da janela aberta
Que ficou embaçada
Sem alegria
Sem nada
Do silêncio que machucava
Amargava
Do deserto sendo atingido
Pelo trovão
Do céu vazio
Como minha imensidão
Da neve fria
Que nascia da solidão
Mesmo assim não me sentia
Ilhado
Ou desolado
Pois no fundo eu sabia
Que você sempre estaria
Ao meu lado
Lindo poema, quando o amor é verdadeiro, a busca acaba, nada mais interessa..
ResponderExcluirE nenhuma tempestade é capaz de derrubar esse sentimento, nem a distância e nem o tempo..
Ele fica ali, quieto esperando a hora certa para RECOMEÇAR..
Parabéns Arnoldo pelo belo trabalho e a imagem é linda.
Um abraço.
Marion
Maravilhoso poema, Arnoldo, maravilhoso.
ResponderExcluirBeijo.
Linda e muito inspirada tua tempestade por aqui! abraços,chica
ResponderExcluirOla Arnoldo,
ResponderExcluirObrigada pela visita em meu blog.
Vim conhecer seu espaço e gostei.
ficarei por aqui.
Bjs
Olá Arnoldo
ResponderExcluirTempestade Maravilhosa!!!!!
Em palavras e em foto.
Um abraço de muita amizade
Arnoldo,
ResponderExcluira esta hora não poderia de ser o momento maior.
bj
Olá Arnoldo!
ResponderExcluirLindo poema. Parabéns! É ótimo ter um porto seguro nos momentos dificeis.
Obrigado pela visita no Expressão da Alma! Volte sempre!
Abraço,
Thiago
Lindo e cheio de ritmo, amei!!!
ResponderExcluirUm beijo