Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó
terça-feira, 2 de novembro de 2010
"INTERIORES"
"INTERIORES"
Vaso que decorava a sala
Que ficava num canto
Olhando todo desencanto
Que ali habitava
Um vaso sem flores
Flores que poderiam decorar
A canção solitária das ondas
Que se faziam escutar no quebra mar
Porta aberta de frente pra praia da sala decorada
Cortina de fumaça no canto da janela
Jazz que toca na vitrola
Vento que trás boas lembranças de outrora
Mar iludido pelo silêncio das ondas
Decorado pela lua que ilumina a vida partindo
Ondas batendo
Mar se abrindo
Cortina de fumaça que embaça
Coração que se esconde na fumaça
Do mar que abraça
Vaso que decora o canto da sala
Sem vida para apreciar
Vida que ficou escondida na cortina de fumaça
E partiu com as ondas que silenciam
O fim do mar
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Bom dia meu amigo Arnoldo,
ResponderExcluirseu poema revela a verdade de nosso
interior...
Lindo poema, de muita percepção..adorei!
Parabéns, lindo dia!
Beijos.
Marion
curioso, o teu poema...
ResponderExcluirmuito bem escrito, como é teu costume.
tem dia feliz.
abraço.
Boa tarde!!!!
ResponderExcluirEssas lindas palavras aqui fazem uma pessoa sorrir, versos lindos que tocam um coração.
beijos
Adorei o poema.
ResponderExcluirBjinhos
Nina
"Vaso que decorava a sala
ResponderExcluirQue ficava num canto
Olhando todo desencanto
Que ali habitava"
Lindo, lindo!!
=)
Ola amigo
ResponderExcluirTodos temos os nossos interiores nao é mesmo?
Uma parte tao escondida e embaçada!
Amo teus poemas sabia!?
Voce possui tamanha sensibilidade nas palavras!
BEIJOS,QUERIDO!
Até mais!
Olá Arnoldo,
ResponderExcluirBoa tarde, o texto interiores pode nos trazer pontos de semelhanças entre coisas diferentes, analogias, um vaso pode representar vidas. Parabéns pelas lindas palavras.
Adorei estar aqui...lindo seu blog... belos texto...
ResponderExcluir:D