Quando estive fora muitos dias
Eu queria escrever uma carta pra você
Mas não tive como
Ou tive medo
Eu sentia saudades de desligar o rádio as 18:30 hrs
E de ouvir o último sinal
Mas o sinal que estava ouvindo
Era o silêncio
Houve uma vez que até conversamos por alguns minutos
Mas eu não era eu
Era um protótipo
Arnoldo Pimentel
De um concretismo surreal... Lindo demais poeta Arnoldo. Aplausos!!!
ResponderExcluirAs reminiscências que o eu-lírico passa nesse poema é surpreendente, visto que traz lembranças simples que nos remete ao nosso próprio ato de viver. Lindo poema! Quando der, passe em Lectando-me.
ResponderExcluirÉ sempre muito bom lê-lo poeta!
ResponderExcluirabraço
cvb
O medo que nos paralisa muitas vezes, em meio há situações adversas. Quantas vezes não agimos pensando com a razão e não com o coração. Obrigada pela ilustre visita no meu jardim. Um grande abraço.
ResponderExcluirA gente parece está sempre saindo de ser um protótipo querido... rsrsr
ResponderExcluirBeijos!!!
Medo e insegurança... quantas coisas deixamos de viver... muito lindo Arnaldo.Abraços
ResponderExcluirA verdade foi escrita nas estrofes
ResponderExcluirdo poema
mesmo com muitas almas
uma falou por todas
e dedilhou belos versos
quase de um verdadeiro
amor
mui belo
Luiz Alfredo - poeta